tom:
Dm
Intro: Dm Bb Bm Bb
[Verso]
Dm Bb
Dá um alô, eu cheguei
Bm
Eu nem queria colar
Bb
Quem inventou foi vocês
Dm
Até que eu ia voltar
Bb
Mas qual foi? Pra eu entender
Bm
Pensa o que? Que isso é seu?
Bb
Cês me deve, eu cobrei
D
Eu sei do meu lugar
D
Separam nossa classe
D
Soldados mal pagos
D
Robôs dos oligarcas
D
Quando chegarem os robôs de verdade
D
O que cês acham?
D
O estado é só um ganso
D
E cês tão brigando por migalha
Gm Eb
Só quero meu espaço
Em
Minha paz, minha parte (meu trabalho)
Eb
Meu amor, minha arte
Gm Eb
Se incomoda como eu falo
A
Danço, ando
A7
Canto e claro
O quanto eu sou pago
[Ponte]
Dm
Eu não sou daqui
Bb
Sou tipo a grana deles
Bm
Corre sangue em mim
Bb
Igualmente vermelho
Dm Bb
Um dissidente de onde eu vim aqui o estrangeiro
A A7
O forasteiro, insubmisso, o gueto
Gm Eb Em
Nos bairro chique de fortal o pirangueiro em São Paulo o Paraíba
Eb
Em Portugal o brasileiro
Gm
Nada disso
Eb
O bandido pra apontar o dedo
A A7
O meliante bon vivant o errante
Imigrante
[Refrão]
Dm Bb
Em favelas e guetos sangue ou
Bm Bb
Côberturas o champanhe e blunt sempre um
Dm
Imigrante
Bb Bm
Nos barcos e fronteiras, tantos pras fábricas, biqueiras
Bb
Onde há grana há sempre um
Dm
Imigrante
Bb Bm
Ôooooooooo meu Deus
Bb Dm
Abra as portas da Babilônia
Bb Bm Bb
Justiça há de ser feita! Êeeeeeeeea!
Dm
Imigrante
[Verso]
Dm Bb
Último mergulho ao mar
Bm Bb
Saltar e sentir o sal da praia como um bálsamo
Dm
Saudade
Bb
Não que vá faltar mais que faltava
A
Mas se éramos pobres
A7
Por que nos vieram assaltar?
Gm Eb
E então, estrangeiro aqui, de novo
Em Eb
Não integrado, cê já sentiu assim entre o próprio povo?
Gm Eb
(Eu já) Agora o outro, o exótico, não só o louco
A
O mundo é nosso
A7
E eu deslocado ao próprio corpo
[Ponte]
Dm
Vento na cara agora
Bb
Mente uma parabólica
Bm
Na estrada só e a
Bb
Sede maior que a paranoia
Dm
Sangue na trajetória
Bb
Arame farpado
A
Pra vitória
A7
Coroa de espinhos e sonhos afora
Gm
São mocinho
Eb
Eu vilão
Em
E ainda assim bon vivant
Eb
Meu vetin quer curtir
Gm
Mandar grana pra família
Eb
Grana pra rasgar na cara da polícia
A A7
E de zé povin, bom malandro, grande
Imigrante
[Refrão]
Dm Bb
Em favelas e guetos sangue ou
Bm Bb
Côberturas o champanhe e blunt sempre um
Dm
Imigrante
Bb Bm
Nos barcos e fronteiras, tantos pras fábricas, biqueiras
Bb
Onde há grana há sempre um
Dm
Imigrante
Bb Bm
Ôooooooooo meu Deus
Bb Dm
Abra as portas da Babilônia
Bb Bm Bb
Justiça há de ser feita! Êeeeeeeeea!
Dm
Imigrante